AIKIDO, FAMÍLIA E TRANSFORMAÇÃO

Conforme que nos aproximamos das datas festivas, tenho refletido sobre a importância dos nossos eventos, momentos em que confraternizamos, celebramos e fortalecemos nossos laços. São ocasiões especiais nas quais ouvimos depoimentos emocionados de alunos que reconhecem a ação transformadora do Aikido em suas vidas. Também me recordo das muitas vezes em que mães e esposas de praticantes vieram compartilhar comigo as profundas mudanças que testemunharam em seus familiares. Lembro-me especialmente de uma mãe cujo filho costumava ser um adolescente rebelde, preguiçoso e desrespeitoso com os familiares. No entanto, após dedicar-se ao Aikido por algum tempo, ele se tornou uma pessoa proativa, respeitosa e participativa nas atividades em família. Também já ouvi relatos semelhantes de esposas sobre as mudanças positivas que o Aikido trouxe para seus maridos. Um deles me marcou profundamente: uma esposa, psicóloga, afirmou publicamente que o Aikido salvou seu casamento. Para ela, era como conviver com duas versões de seu marido: a anterior ao Aikido — ranzinza, reclamão e dono da verdade, tornando a convivência quase insuportável — e a atual, tranquila, harmoniosa, atenta e solidária. Esse tipo de testemunho tem sido uma constante, e eu os recebo com enorme satisfação durante nossos encontros comemorativos e outras atividades em que os familiares participam. Nessas ocasiões, eles compartilham suas histórias emocionantes, algumas realmente comoventes. São inúmeros relatos de mudanças positivas — verdadeiros testemunhos vivos do poder transformador do Aikido e de sua capacidade de formar pessoas especiais para um mundo melhor. Cada testemunho recebido é uma confirmação do quanto o Aikido toca, une e renova as famílias. Por isso seguimos firmes na missão do nosso Aikido: cultivar pessoas capazes de transformar a si mesmas e, assim, transformar o mundo ao seu redor, construindo uma sociedade mais equilibrada, justa e harmônica.   R. Vargas

O Significado de “Onegai shimasu” do japonês para português

“Onegai shimasu” é uma frase difícil de traduzir diretamente do japonês para o português. A segunda parte, “shimasu”, é basicamente o verbo “suru“, que significa “fazer”, conjugado no tempo presente. “Onegai” vem do verbo “negau“, que significa literalmente “orar por (algo)” ou “desejar (algo)”. O “O” no início é o “honroso O” que torna a frase mais “honorífica”. É claro, nós nunca devemos dizer a frase sem esse “O“, (Não confunda esse “O” com o “O” em O-Sensei. O “O” em O-Sensei é realmente “Oo“, significando “Grande” ou “Grandioso”). Na cultura japonesa, usamos “onegai shimasu” em várias situações. A conotação básica da expressão é o sentimento de expressar “boa vontade” em relação ao futuro de um encontro entre duas partes. De fato, é muitas vezes como dizer “Espero que nosso relacionamento traga boas coisas no futuro”. Costuma-se usá-la durante a celebração do ano novo dizendo “kotoshi mo yoroshiku onegai shimasu“, que significa “também este ano desejo boas novidades”. Capte a essência. Outra conotação é “por favor” como em “por favor, permita-me treinar com você”. É uma solicitação frequentemente usada para pedir a outra pessoa que lhe ensine algo, expressando que você está pronto para aceitar o ensinamento da outra pessoa. Se você está se sentindo realmente modesto, pode dizer “onegai itashimasu“, que usa “kenjyougo“, a forma “humilde” do verbo. Isto o põe numa posição mais abaixo hierarquicamente do que a pessoa com a qual está falando (a menos que ela use a mesma forma). A pronúncia correta seria: o ne gai shi ma su. (Falando tecnicamente, o último “su” é uma sílaba pausada-fricativa, sendo pronunciada como o “s” final em “gás”, e não como um “su” longo – tal como em “sul”). Fonte: https://www.impressione.wordpress.com   Quer saber mais sobre palavras e termos usados nos treinos de Aikido? Acesse nosso glossário.

O guerreiro empreendedor – 11 princípios do Aikido

O aikido é, frequentemente, traduzido como “o caminho da unificação, da energia da vida ” ou “o caminho do espírito harmonioso”. O objetivo de Morihei Ueshiba, criador do Aikido, era criar uma arte em que os seus praticantes pudessem defender-se a si próprios a partir do ataque adversário. Além de servir para a vida no geral, ele tem muito a ver com quem é, e sonha em ser um empreendedor. 1 – Quem tem um objetivo na vida irá se defrontar com uma força oposta; para eliminar esta força, é preciso fazê-la trabalhar a seu favor. 2 – Um verdadeiro guerreiro jamais sacrifica seus amigos para derrotar o adversário; portanto, ele tem que aprender a detectar e resolver os problemas antes que eles se manifestem. 3 – A melhor maneira de enfrentar o adversário é convencê-lo da inutilidade de seus gestos. O guerreiro mostra que seu objetivo não é destruir nada, mas construir sua própria vida. Quem caminha em direção ao seu sonho busca a harmonia e o entendimento antes de qualquer coisa. 4 – Não fique olhando o tempo todo os problemas que estão no seu caminho: eles terminarão por hipnotizá-lo, impedindo qualquer ação. 5 – A força de um homem não está na coragem de atacar, mas na capacidade de resistir aos ataques. Desta maneira, prepare-se – através de meditação, exercícios, e uma profunda consciência de seus propósitos – para aguentar firme e continuar no caminho, mesmo que procurem afastá-lo de sua meta. 6 – Esteja preparado para grandes provas, à medida que o sonho se torna realidade. 7 – Não olhe sua vida com ressentimento, e esteja preparado para aceitar tudo aquilo que ela lhe oferece; cada dia traz em si a alegria e a fúria, dor e prazer, escuridão e luz, crescimento e decadência. Tudo isso faz parte do ciclo da natureza – portanto não tente reclamar ou lutar contra a vida. Aceite-a, e ela o aceitará. 8 – Se o seu coração for suficientemente grande, ele será capaz de acolher todos aqueles que se opõem ao seu destino; e uma vez que você os tenha acolhido com amor, será capaz de anular a força negativa que seus adversários traziam. 9 – Quando perceber que um adversário se aproxima, avance e lhe diga palavras delicadas. Se ele insistir na sua agressividade, não aceite a luta a não ser que ela vá lhe acrescentar algo; neste caso, utilize a força do oponente, e não gaste a sua energia. 10 – Saiba o momento correto de usar cada uma das quatro qualidades que a natureza nos ensina. Dependendo das circunstâncias, seja duro como um diamante, flexível como uma pena, generoso como a água, ou vazio como o ar. 11 – Se a origem do seu problema é o fogo, não adianta contra-atacar com mais fogo, porque isso só irá aumentar o incêndio: neste caso, apenas a água será capaz de combater o mal.     Por Adriana Noviski Fonte: www.canaldoempreendedor.com.br  

10 coisas fascinantes que, provavelmente, ninguém te contou sobre os samurais

Os samurais e o seu código de lealdade sempre exerceram um fascínio muito grande, principalmente no mundo ocidental. Porém, algumas peculiaridades históricas dessas figuras lendárias ainda são desconhecidas e obscuras. Veja agora alguns fatos curiosos que cercaram a vida e a rotina desses guerreiros japoneses tão famosos.   1. Mulheres podiam ser “samurais” (onna-bugeishas) Nas famílias de samurais, era tradição que as mulheres recebessem treinamento em artes marciais e estratégias de guerra, para que pudessem defender suas famílias quando o não estivesse presente. Conhecidas como onna-bugeishas, elas participavam de batalhas ao lado dos homens e lutavam usando as naginatas (lanças com uma lâmina curvada na ponta). O arco e flechas também era uma arma bastante utilizadas pelas “mulheres-guerreiras”. Apesar das habilidades bélicas, elas se vestiam com quimonos luxuosos de seda fina e estavam sempre maquiadas, com os cabelos impecáveis, demonstrando cuidado especial na preservação de sua feminilidade. Os textos históricos contêm poucas referências à essas guerreiras, mas é possível que elas tenham sido mais numerosas do que se imagina. Análises feitas no local onde ocorreu a batalha de Senbon Matsubaru, no ano de 1580, mostraram que dos 105 corpos encontrados, 35 eram de mulheres. Tomoe Gozen foi uma das guerreiras mais famosas cuja história ficou registrada. Ela era esposa deMinamoto Yoshinaka, do clã Minamoto. Nascida em 1157 numa família samurai, ela foi treinada para manusear a naginata e proteger a família. Lutou nas Guerras Genpei (1180 – 1185), uma disputa que durou 5 anos entre os clãs Taira e Minamoto pelo controle do Japão.   2. As armaduras não limitavam os movimentos As armaduras dos samurais, cujo peso poderia variar de 5 a 40 kg, eram confeccionadas com placas de couro, madeira ou metal e cobriam todo o corpo do guerreiro. Elas sofreram mudanças de acordo com o período histórico, o clã e a classe do samurai. Porém, ao contrário do que parece, elas eram pensadas para também preservar a liberdade de movimentos, tão essencial para as lutas e o manuseio das armas. O capacete, chamado de Kabuto, era desenhado para proteger o pescoço das flechas e dos ataques de espada, vindos de vários ângulos. Eles eram também um símbolo do poder e do status do samurai. Há quem defenda a tese de que o kabuto dos samurais inspirou a máscara utilizada porDarth Vader em Star Wars. Já a aparência demoníaca das máscaras servia a um duplo propósito: proteger o rosto do guerreiro e assustar os inimigos.   3. Existiu, pelo menos, um samurai negro… No final do século 16, Oda Nobunaga, o mais poderoso senhor da guerra do Japão, tinha um escravo africano que não era apenas uma curiosidade cultural, mas também seu guarda-costas e que alcançou bastante prestígio entre os japoneses daquele tempo. Ele ficou conhecido como Yasuke, mas ninguém sabe ao certo seu nome verdadeiro. Consta em um dos relatos que Yasuke teria cerca de um 1.90 de altura e, se assim foi, a sua estatura teria sido muito impressionante para os japoneses da época. Nobunaga não acreditou que a aquela pele negra fosse real e suspeitava que os jesuítas, com os quais o africano chegou ao Japão, estivessem tentando pregar-lhe uma peça. Mandou que seus vassalos lavassem Yasuke e, só depois de ver que nada se alterava na pele do africano, Nobunaga se convenceu de que ali não havia nenhuma enganação. Encantado com a descoberta, conseguiu dos jesuítas que Yasuke se colocasse ao seu serviço. Os rumores eram de que o escravo ia ser feito um Daimyo (senhor feudal japonês). Concretamente, porém, os registros dos jesuítas revelam que Nobunaga deu a Yasuke uma casa e uma espada katana, arma que somente os samurais manuseavam. Nobunaga também lhe atribuiu o distinção de carregar a sua lança pessoal e vestir uma armadura, privilégio que era reservado apenas para os nascidos em famílias de samurais.   4. …e alguns estrangeiros Os registros históricos indicam que, pelo menos, quatro ocidentais tiveram a honra de se tornar samurais: o aventureiro inglês William Adams e seu companheiro holandêsJan Joosten van Lodensteijn; o oficial da marinha francesa Eugene Collache e o comerciante de armas Edward Schenell, proveniente da Prússia. O Filme O Último Samurai, protagonizado por Tom Cruise em 2003, baseou-se na história de dois homens que realmente existiram, mas que não chegaram a se tornar samurais. Eles eram Frederick Townsend Ward eJules Brunet.   5. Eles eram muito numerosos                               Nos tempos de ouro dos samurais, eles chegaram a representar cerca de 10% da população do Japão. Em virtude de serem tão numerosos, existe uma teoria de que cada cidadão japonês tenha, pelo menos, um pouco de “sangue samurai”. Esse fato tornou-se um problema quando a classe dos samurais foi erradicada, por volta de 1870. Sem emprego, alguns foram obrigados pela necessidade a se tornar comerciantes, uma classe que sempre foi considerada inferior por eles mesmos.   6. As roupas eram elegantes, mas práticas As roupas dos samurais deveriam refletir o respeito que lhes era devido pelas outras classes sociais. Porém, aliado a isso, elas deveriam também facilitar combates repentinos. As calças, chamadas de hakamas, eram largas e permitiam uma mobilidade ilimitada. O comprimento impedia que o inimigo pudesse ver a posição das pernas do guerreiro, o que garantia o “elemento surpresa” nas lutas. Há dois tipos de hakama: o umanori e oandon. O umanori, feito para ser usado ao cavalgar, parece uma calça comum, mas com as pernas bem separadas. O andon não tem as pernas separadas e era usado durante os tempos de paz. Uma outra curiosidade sobre o hakama é que ele apresenta sete dobras: cinco na frente e duas atrás. As dobras representam as sete virtudes do Bushido (bushi=guerreiro e do=caminho): Retidão (gi), coragem (yu), benevolência (jin), respeito (rei), honestidade (shin), honra (meiyo) e lealdade (chugi). O kimono, normalmente usado por baixo da hakama, era feito de seda, tecido nobre, leve e maleável. Nos pés, eles usavam as sandálias waraji, que eram feitas de palhas de arroz trançadas. Também usavam as tabi que eram meias com separação nos dedos, para facilitar o uso

12 dicas para cuidar do seu kimono (dogi)

Você já deve ter se perguntado qual a melhor maneira de cuidar do seu kimono (dogi), será que devo lavá-lo após cada treino?, como faço para não encolher?, como manter os dogis brancos continuarem brancos após várias lavadas? Segue algumas dicas que podem ajudar:   1 – Quanto mais dogis, melhor. A quantidade de dogis que você deve ter deve ser compatível com a quantidade de treinos semanais. Com apenas 1 dogi , você não pode treinar a semana inteira. O ideal é que você tenha 1 dogi para cada dia de treino, mas se isso não for possível, você deve compensar mantendo sempre limpo!   2 – Dogi limpo, sinal de respeito. Sempre treine com dogi limpo! O aikidoista deve sempre se apresentar com o seu melhor. Isso demonstra respeito ao mestre, aos companheiros de treino e principalmente com você.   3 – Frequência ideal de lavagem do dogi. Lave seu dogi após cada treino. Se não for possível (a única coisa que justifica é se estiver faltando água na sua casa) pelo menos estenda em local arejado, deixe-o aberto para que o suor evapore. O suor é acido uréico, e por isso corrosivo, e é mais inimigo do seu dogi do que os alvejantes.   4 – Não utilizar cloro ou alvejante na lavagem. Nunca, em hipótese nenhuma utilize alvejantes, cloro ou similares. O tecido do seu dogi perde a resistência e fica suscetível a rasgos, pois tem sua durabilidade reduzida.   5 – Como manter os dogis sempre brancos. Uma técnica bem interessante e muito utilizada é aplicar bicarbonato de sódio (1/2 copo americano) por dogi a ser lavado. Ele ajuda a deixá-los ainda mais brancos, sem agredir o tecido. Caso alguma mancha persistir, você pode deixar de molho com sabão em pó neutro ou utilizar uma quantidade bem pequena de produtos como Vanish e similares.   6 – Lave seu dogi do avesso. O atrito com a pele remove as células mortas, por isso lavando do avesso facilita que elas sejam removidas do tecido.   7 – Utilize água fria. A água quente ajuda a fixar sujeira e manchas de sangue, além de facilitar o encolhimento do dogi.   8 – Utilize amaciante neutro. Você pode utilizar amaciante, de preferência neutro.   9 – Seque à sombra. Evite secar em secadoras. Isso pode provocar o encolhimento do dogi. Para secar pendure sempre à sombra. Evite o sol pois o calor faz com que as fibras enrijeçam e fiquem com aspecto “áspero”. Além disso ele irá encolher com maior facilidade e limitará seus movimentos.   10 – Como manter limpos os dogis quando treinar todos os dias. Se você treina mais de 2 vezes por semana, tenha no mínimo 2 dogis e intercale a utilização.   11 – Não guarde o dogi suado. Nunca, mas nunca mesmo deixe seu dogi sujo, jogado em um canto de casa, no porta-malas do carro, ou então dentro da sua mochila de treino. Além de estragar o tecido, será uma festa para as bactérias.   12 – Como fixar os patchs e emblemas. Fixe somente patchs e emblemas permitidos por seu Dojo. Nunca utilize cola para fixar os patchs, sempre costure. Além de mais seguro e esteticamente mais bonito, não agride e nem estraga o tecido.   Sabemos que um kimono (dogi) bom e resistente custa caro, portanto se você seguir essas dicas seus kimonos irão durar muito mais! Seus colegas de treino, e principalmente seu bolso irão agradecer.

Quando se formula uma pergunta

Nasrudin Hodja

HODJA, o grande sábio “SUFI”, reunia-se com seus discípulos uma vez por semana para realizar exercícios espirituais. E entre eles havia alguns que constantemente formulavam perguntas a NASRUDIM HODJA. Devido à forma e ao tempo inadequado de muitas delas, HODJA disse-lhes um dia: “- Há na mente três coisas nocivas que um discípulo ou aspirante deveria levar em consideração antes de formular uma pergunta. que ele acredita ter todo o direito de perguntar; que ele acredita ter todo o direito de receber uma resposta; e pior de todas, é que ele acredita estar capacitado para compreender a resposta. “Há muitos níveis onde um estudante pode ter direito a perguntar, e também ter direito a receber uma resposta, estando capacitado para compreendê-la. Mas geralmente quando estes níveis são alcançados não lhes é necessário formular nenhuma pergunta”. por Vargas Sensei originalmente publicado em GIRI, ano III, N2, OUT de 1995

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